sábado, 29 de novembro de 2014


Educação Física Adaptada
Objetivos: Conhecer a importância do esporte adaptado aos portadores de necessidades especiais. Identificar algumas modalidades esportivas voltadas para deficiência visual e física. Compreender o esporte como fator de inclusão..

1- Parte Inicial:

Inicialmente realizar uma roda de conversa com a turma, onde na mesma será discutido como os alunos “ditos como normais” reagem quando vêem pessoas com deficiência praticando algum tipo de esporte. Em seguida, será explicada para os educandos a importância da inclusão dessas pessoas na sociedade, na escola e principalmente em atividades esportivas. Explicar como nós o adaptamos para a nossa realidade hoje em sala e convidá-los a vivenciar a prática do esporte.

Corrida para deficientes visuais
Dividir a turma em duplas, sendo que um dos, terá os olhos vendados e o outro será o guia, que irá orientar o corredor em seu deslocamento. O guia poderá correr ao lado do aluno e ligado a este por uma corda entre as mãos, ou mão e braço ou ainda segurando na camisa do corredor cego. Nunca poderá puxar, empurrar ou lançar o atleta à frente.


2- Parte Principal:

Goalball
Explicar as regras básicas e fazer um jogo, mostrando a área da defesa, onde estão às marcações necessárias, posicioná-los e depois colocar as vendas nos olhos de 03 jogadores por vez. O professor será o ataque mandando a bola e dando os comandos. Os alunos vão fazer a defesa da bola de acordo com as regras estabelecidas. Toda vez que o professor inicia o jogo ele dá o comando com um silvo (apito) e fala play, quando o jogo acaba ele dá outro silvo (apito) e fala game. Durante o jogo tem os comandos Black alt que é quando bate no jogador defensivo e vai para fora e Alt quando vai direto para fora à bola. Toda vez que der o Black alt e o Alt tem que dar o play. Os alunos jogarão a bola com o objetivo de ultrapassar a equipe adversária e realizar o gol. Marcar um tempo curto de jogo e trocar os jogadores para que todos vivenciem o esporte.

3- Parte Final:

Corrida do Saci
Com giz, será traçado um circuito no chão, largo o bastante para ser percorrido por pelo menos dois jogadores de cada vez. Depois, reunir o grupo que vai brincar e pedir para fazerem duas filas. Sai um jogador de cada fila e os dois tentam percorrer o circuito o mais rápido possível, em um pé só. Quem perder o equilíbrio, pisar da linha do circuito desenhado ou apoiar o segundo pé no chão, está fora. Quem conseguir terminar o circuito direitinho passa para a fase seguinte. Ganha o melhor saci, ou seja, quem conseguir atravessar o circuito mais vezes sem errar.


Recursos Didáticos: Venda para os olhos e cones. Bola sinalizadora (ou bola de futsal/handebol enrolada em sacos plásticos). Giz.

sábado, 22 de novembro de 2014

Ginastica Rítmica II

Fita: 
1 bastão de madeira, 30cm de comprimento e 1mm de diâmetro, com um pequeno furo na ponta. Você pode pedir a qualquer marceneiro.
1 peça de fita de cetim, crepom,TNT, jornal
1 rolo de fita isolante ou fita durex na cor de sua fita.
2 chaveiros.
Agulha e linha.
Cubra o bastão de madeira com a fita isolante ou com o durex. Lembre-se de furar o durex ou a fita isolante, depois de cobrir o bastão, nos locais onde há os furos no próprio bastão.
Retire a argola de um dos chaveiros e conecte à correntinha do outro chaveiro, deixando-o como mostra a figura. Conecte o chaveiro ao bastão, usando uma das argolas, deixando a outra livre. É nesta outra que você colocará a fita.

Marque um metro da fita com a caneta, passe pela argola livre, até o limite da marca. Lembre-se de deixar pelo lado de fora a parte brilhosa da fita. Passe as pontas da fita na chama de uma vela, para queimar de leve as pontas e evitar que a fita desfie. Costure todo esse primeiro metro da fita. Isso dará mais estabilidade à fita, fazendo com que os desenhos fiquem mais marcados e definidos. Você pode costurar a mão, se não tiver uma máquina de costura. Use uma linha do tom mais próximo possível da fita, para não destacar. Prenda os lados da fita, em todo o primeiro metro. Essa parte ficará com 50 cm ao final.

Massa: 
Cabos de vassoura
Garrafa pet de 600 ml
Fita crepe 
Areia, feijão ou arroz.
Pegue as garrafas e coloque areia dentro;
Em seguida, pegue o cabo de vassoura e encaixe dentro da garrafa até que fique firme;
Por último, passe fita crepe envolvendo parte da garrafa e do cabo de vassoura.
Enfeite a massa com fitas coloridas.
Obs.: Caso o cabo de vassoura não encaixe dentro do bico da garrafa, afine-o com um estilete. É importante o teste ser feito antes do início da aula.





Ginastica Rítmica

Os mil e um movimentos da ginástica rítmica


Alunos da E. M. Profª Maria LúcaPassarelli

A Educação Física é uma disciplina obrigatória da grade curricular da rede de ensino básico,
(PCN’s, 1997). Dentro desta área de conhecimento, alguns conteúdos específicos devem ser
trabalhados, como por exemplo, a ginástica. Apesar de sabermos que esta é uma prática que deu
origem à Educação Física, grande parte dos professores parecem ignorar esta temática
definitivamente. Como nos mostra Ayoub (2007, p.81): “Atualmente, a ginástica, como conteúdo
de ensino, praticamente não existe mais na escola brasileira. Aula de educação física na escola
tem sido sinônimo de aula de esporte. Mais ainda: sinônimo de “jogar bola””. Os conteúdos
voltados para os esportes coletivos com bola (basquetebol, handebol, futsal e voleibol), o famoso
“quarteto fantástico”, tem sido o principal ator do cenário da educação física escolar desde o
período em que passamos pela educação básica. 

Fonte: http://move2012.sescsp.org.br/uploads/trabalho/39/b1a5b2a0403587f581d1cfffad82d0c6d60cbf30.pdf

A falta de aparelhos não pode ser desculpa! Abaixo estão algumas dicas de materiais alternativos.

Arco: sua confecção pode ser feita a partir de conduítes (canos de PVC) de 80 a 90 cm de diâmetro, unindo suas pontas com uma fita adesiva, como também substituído pelo bambolê, material barato e que muitas escolas possuem.

Bola: geralmente as escolas também contam este material que não tem um preço muito alto, mesmo porque a bola de GR pode ser substituída por uma bola de plástico com a qual os alunos geralmente têm contato nas brincadeiras extraescolares. Entretanto, há algumas soluções para a confecção de bolas, como as bolas de meia preenchidas por folhas de jornal (várias camadas) com seu acabamento (parte exterior) feito por bexigas. Outra opção é encher uma bexiga com areia ou painço, envolvê-la
com jornal com forro de fita crepe ou fita adesiva larga. Nesse caso, é preciso ter cuidado com o peso da bola que variará de acordo com a quantidade de areia ou painço. Recomendamos que não exceda os 400 gramas (que é o peso de uma bola oficial de GR).

Corda: outro aparelho também muito encontrado nas escolas e no cotidiano dos alunos é a corda. Para sua adaptação, sugerimos as cordas feitas de folhas de jornal enrolado e torcido, envolvidas com fita adesiva larga. Outras opções é o feitio de tranças de barbante grosso, de elástico ou de tecidos velhos, como lençóis e toalhas cortados em tiras.


Referência:
TOLEDO, Eliana. Fundamentos da ginástica rítmica. In: NUNOMURA, M; TSUKAMOTO, M.H. C. Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p.143-172.

Flag Football


Estive um pouco afastada do Blog, pois as semanas de provas acabam o psicológico e tempo de qualquer pessoa, mas hoje queria fazer um relato.
Como Professora de Educação Física tenho a oportunidade de vivenciar diversas situações e proporcionar diversas experiências aos meus alunos. 
Nesses 2 anos de Mais Educação na E. M. Maria Lúcia Passarelli tenho que confessar que aprendo cada vez mais com meus alunos. 
Aprendi que nós, professores, devemos estar dispostos a aprender com nossos alunos e deixar de lado esse mito de que"professores são os donos de todo saber" e que nunca estamos errados.
Aprendi que ser professor é um processo diário de aprendizagem e exercício de paciência, a cada dia aprendo mais com meus alunos. 
Nessas últimas semanas estou trabalhando com meus alunos a Educação Física Adaptada e esportes diferentes do tipico quarteto fantástico e percebi como as  crianças estão dispostas a aprender algo novo.
Postarei no blog algumas dicas de atividades adaptadas e diferenciadas começando pelo Flag, que é uma alternativa viável e menos violenta para o Futebol americano.

Flag Football
Objetivos: Ampliar a cultura esportiva. Conhecer e jogar o flag football nas suas características. Comparar as modalidades flagball, rúgbi e futebol americano e classificá-las de acordo com critérios como as regras e os códigos de conduta, o campo de jogo, as habilidades e as técnicas utilizadas, os sistemas táticos de jogo, o número de jogadores e as diferentes funções etc.

1- Parte Inicial:

Roda de conversa sobre a atividade proposta, explicação sobre o surgimento do Flag Football. Como o flag não é muito conhecido no Brasil, fazer a comparação entre ele e jogos que se assemelham de alguma forma a ele, como o futebol americano e o rúgbi. Questionar à turma se alguém conhece esses esportes e se já praticaram.  Alongamento.

Pique Flag
Cada aluno receberá dois flags (tiras) e prenderá a ponta da tira por dentro do calção, uma de cada lado do corpo (a tira ficará presa apenas pelo elástico do calção, não devendo ser amarrada na roupa). Um aluno é escolhido como o pegador (ele não terá flags).
Ao sinal do professor todos os alunos fogem do pegador que tentará arrancar as flags dos alunos em fuga. As flags arrancadas ficarão de pose do pegador. O primeiro aluno que perder as duas flags se tornará o novo pegador, reiniciando o pique. Em hipótese nenhuma um aluno pode segurar a flag para que a mesma não seja arrancada.

2- Parte Principal:

Manuseando a bola
De posse da bola para a aula, o professor irá propor aos alunos que situações onde os mesmos irão manusear, passar e lançar a bola de diferentes maneiras: Manusear a bola passando-a pelo corpo, em planos diferentes; Passar a bola para o colega diretamente e girando a bola; Lançar a bola para o colega a grandes distâncias, diretamente e girando a bola em espiral.

3- Parte Final:

Dividir a turma em grupos e pedir para que leiam as regras do futebol flag levada pelo professor. Após a leitura debater com os alunos para um melhor entendimento das regras e analisar com a turma possíveis adaptações para a realidade estrutural da escola.

Futebol flag
Após o entendimento e reestruturação do futebol flag para a turma, vivenciar com os alunos o jogo, associando as atividades desenvolvidas durante a aula com os fundamentos necessários para o jogo.

Recursos Didáticos: Bolas de futebol americano ou de rúgbi (ou bolas murchas de futebol). Tiras ou fitas de tecido.

Referências: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22324





segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Zaccaro Ball

No “zaccaro-ball” os participantes encaixam pás de madeira, em forma oval, na palma das mãos. A partida transcorre como no frescobol, mas se impulsiona a bolinha com as duas mãos.

Alunos do Programa Mais Educação da E.M. Mª Lúcia Passarelli

Alunos do Programa Mais Educação E.M. Mª Lúcia Passarelli

domingo, 28 de setembro de 2014

Plano de Aula: Corrida de Obstáculos


Aquecimento:

Aquecimento Saltando

Desenvolvimento:

Alunos em fila, caminhando devem saltar objetos dispostos no caminho. Em seguida, fazer o mesmo trajeto correndo.
Dar continuidade, organizando bambolês próximos uns aos outros, e os alunos deverão saltá-los.

Variações:

Marcar o tempo de cada aluno, ao final anunciar o vencedor.

Corrida do Jornal

Desenvolvimento:

Cada aluno deve estar com duas folhas de jornal nas mãos. Ao sinal de início, devem colocar no chão, à sua frente, uma das folhas de jornal, e pisar sobre ela. Depois colocar a outra, dar um passo à frente pisando sobre ela, e apanhar a que ficou atrás, para tornar a colocá-la no chão, à sua frente e pisar sobre ela e apanhar a que ficou atrás. Farão a troca de jornal até atingir à linha de chegada.
encerá quem chegar primeiro sem rasgar o jornal.

Varações:

Usar bambolês no lugar dos jornais.

Parte Principal: Prática de Corrida cm Obstáculos

Desenvolvimento:

Demarcar uma área para a realização da atividade, indicando as linhas de saída e de chegada. (Essa atividade pode ocorrer individualmente ou em pequenos grupos de alunos.) Em seguida, dividi-los em equipes para realizarem circuitos competitivos

1. Inserir arcos no trajeto entre a linha de saída e a de chegada.
2. Introduzir mais um objeto no trajeto, como uma corda esticada no chão. Portanto, quando estiverem percorrendo o trajeto, os alunos devem saltar para dentro e para fora do arco e, diante da corda, caminhar sobre ela.
3. Algo para passar embaixo;
4. Para escalar
5. Engatinhar dentro de um túnel;
6. Contornar uma sucessão de bastões colocados paralelamente no chão;
7. Saltar elástico com altura de 40 centímetros.

Para finalizar as experimentações, convidar os alunos a criar uma nova ordem para apresentar os objetos, de modo a proporcionar um circuito diferenciado de movimentos e possibilidades motoras.

Volta à Calma: Choquinho

Desenvolvimento:

Dividir a classe em dois grupos de igual número e colocá-los (os grupos) sentados frente a frente, em fileira, de pernas cruzadas, cabeças abaixadas, olhos fechados e mãos dadas. O coordenador ficará de um dos lados, segurando as mãos dos primeiros participantes de cada grupo.
O jogo se inicia quando o coordenador aperta levemente e simultaneamente as suas mãos. Estes deverão passar os estímulos à frente, até que cheguem ao último do seu grupo, quando isto acontecer, este último deverá levantar sua mão assinalando que o "choquinho" chegou até ele. O grupo que passar o "choquinho" primeiro será o vencedor.

Variações:

Um auxiliar do coordenador pode ficar na outra extremidade e indicar o vencedor.

Pode-se estipular que o impulso irá até o auxiliar, que o devolverá para que retorne ao coordenador.


Plano de Aula: Corrida


Aquecimento: Pique mãe da rua

Desenvolvimento:

O espaço em que será realizado é delimitado por duas linhas paralelas com a distância de mais ou menos 8 metros entre elas, simulando o espaço de uma rua com duas calçadas.
As crianças se posicionam atrás de uma das linhas e ficam voltadas na direção do espaço entre elas. Um jogador é escolhido como pegador e se posiciona no centro do espaço de jogo. O desafio para os fugitivos é atravessar o campo de jogo entre uma calçada e outra sem ser tocado pelo pegador, caso isso aconteça o jogador pego assume essa função, e o pegador passa a ser fugitivo.

Parte Principal: Prática de Corrida

Desenvolvimento:

Dividir a turma em equipes de 6-10 participantes. No espaço da aula disponibilizar diversos materiais como: cordas, pneus, bambolês, cones, elástico, giz, etc. Cada equipe, uma de cada vez, deverá montar um circuito de corrida. O professor deve combinar um tempo que cada equipe terá para organizar o circuito (Ex: 5 minutos). Após pronto todas as equipes deverão experimentar o circuito.

Variações:

Para aumentar a motivação da atividade o professor pode cronometrar o tempo de cada equipe na realização dos circuitos, e ao final anunciar a equipe campeã.

Outra sugestão é fazer uma votação com a turma do circuito que eles mais gostaram de realizar.

Volta à Calma: Brincadeira do Lenço

Desenvolvimento:

Dividir a turma em grupos de 10 alunos que ficarão assentados em fila na ordem que desejarem. O professor entrega um lenço ao primeiro aluno de cada fila. Ao ouvir o sinal de início, o primeiro aluno se levantará e amarrará o lenço com um nó, no braço direito, do seu colega de trás. O segundo de cada fileira terá que desamarrar o nó com a mão esquerda, levantar-se e amarrar novamente, no braço direito do terceiro aluno de sua fila, e assim sucessivamente. Chegando ao último este fará o caminho inverso em direção ao primeiro, amarrando agora no braço esquerdo do penúltimo fazendo com que este desamarre com a mão direita, e assim sucessivamente. Vencerá a equipe em que o primeiro aluno da fila se levantar, com o retorno do lenço a sua mão, e abanar o lenço primeiro.


Dicas: Como improvisar

Caso queira trabalhar corrida de obstáculos e saltos: obstáculos podem ser caixas, tocos de madeira, bancos, cadeiras, brinquedos do parque ou pneus inteiros e cortados ao meio.

Corridas de revezamento: os bastões podem ser feitos de cabo de vassoura ou cano PVC e blocos de partida construídos com tocos de madeira.

sábado, 27 de setembro de 2014

Atividade Física e Qualidade de Vida na Escola



Esta foto mostra uma atividade realizada em uma aula de Educação Física: O circuito. 
É importante enfatizar as contribuições que atividades como esta trazem para os alunos, não querendo desprezar a  importância do esporte nas aulas de Educação Física, mas é necessário o desenvolvimento de outras atividades nas aulas, pois atividades variadas motivam os alunos, além de desenvolver diversas capacidades físicas.
Aulas motivantes exigem o desenvolvimento de atividades diferenciadas e também lúdicas. Moreira (2004, p. 80) afirma que ”a realização do lúdico se dá no jogo e que tem sua essência no divertimento – prazer, agrado, alegria.” Através de aulas lúdicas o professor pode fazer com que o aluno se sinta interessado pela sua aula e assim também queira participar delas, pois terá o prazer de vivenciar sempre algo diferente.

MOREIRA, E. C., (org.). Educação Física escolar: desafios e propostas. Jundiaí, SP: Editora Fontoura, 2004.


Plano de Aula: Circuito

1.Circuito Esportivo

Objetivo: 

Desenvolver a coordenação motora ampla, a habilidade e a integração. 
Desenvolver as diversas capacidades físicas com as práticas esportivas, envolvendo a sociabilização nas formações de grupos e o respeito aos limites de cada aluno. 
Estimular as diferentes modalidades sem a exigência da perfeição, utilizando o lúdico como ponto de partida.

Recursos: 

Três bolas de basquete, três bolas de futsal, três bolas de handebol, uma bola de vôlei leve e uma corda grande.

Desenvolvimento: 

Explica-se a dinâmica da atividade e permite-se que os alunos escolham os grupos dentro do número estipulado pelo professor. O número de alunos nos grupos não necessitam ser exatos, mas não podem diferenciar muito dos demais. 
Formam-se então cinco estações esportivas: pênalti, arremesso de handebol, arremesso na cesta, pular corda e minivôlei. Direciona-se um grupo para cada estação e dentro do tempo que resta da aula deixa-se um tempo para cada atividade, trocando-as para que todos os grupos passem por todas as estações. Quando todos os grupos estiverem posicionados nas estações, antes de iniciar a atividade, realizar alongamentos dos membros superiores e inferiores.

Variações: 

A cada cesta, ponto, gol e pulos, serão marcados pontos individuais monitorados pelo próprio grupo.


2. Circuito no pátio

Recursos:

Cones, bambolês, cordas, bolas, giz, elásticos, etc.


Desenvolvimento:

Percorrer circuitos: como primeiras atividades, organize no pátio da escola percursos ou labirintos, confeccionados com diferentes materiais: cordas, bancos, caixas, caixotes, pneus, bambolês, mesas, tábuas (você pode utilizá-las para fazer planos inclinados ou pontes), etc. Convide as crianças percorrerem esse circuito, explorando o espaço de diferentes maneiras: subindo, descendo, agachando-se, arrastando-se, pulando, passando por cima, por baixo, rodeando, equilibrando-se, pulando, passando por pontes e corredores, entrando e saindo de caixas e túneis de diferentes tamanhos, etc.


Montar um circuitos: A partir de ilustrações fornecidas pela professora conforme as crianças se familiarizam com esse tipo de atividade, você pode propor que te ajudem a confeccionar os circuitos. Imaginar possíveis trajetos e diferentes maneiras para percorrê-los é uma forma de antecipar as ações que serão realizadas. Organize as crianças em grupos de quatro. Entregue para cada grupo uma representação de um circuito que deverão montar. Os desenhos também são meios para a representação de idéias espaciais. Você pode utilizar imagens de livros:


Ou desenhar você mesma um esquema do circuito: 


Dicas:

Deixar que as crianças usem a criatividade e montem seus próprios circuitos.

3. Soltando a criatividade

Recursos:

Cones, bambolês, cordas, bolas, giz, elásticos, etc.

Desenvolvimento:

Dividir a turma em equipes de 6-10 participantes. No espaço da aula disponibilizar diversos materiais como: cordas, pneus, bambolês, cones, elástico, giz, etc. Cada equipe, uma de cada vez, deverá montar um circuito de corrida. O professor deve combinar um tempo que cada equipe terá para organizar o circuito (Ex: 5 minutos). Após pronto todas as equipes deverão experimentar o circuito. Para aumentar a motivação da atividade o professor pode cronometrar o tempo de cada equipe na realização dos circuitos, e ao final anunciar a equipe campeã. Outra sugestão é fazer uma votação com a turma do circuito que eles mais gostaram de realizar.


Plano de Aula: Pinobol



Aquecimento: Alongamento

Atividade 1:Siga o Líder
 
Desenvolvimento: 
O Objetivo de Siga o Líder é que todos os jogadores imitem as ações do líder da forma mais ex  ata possível. É um desafio individual para cada jogador, mas o jogo pode também ser realizado de forma competitiva, como um torneio de eliminação.

Atividade 2: Pique-mãe-da-rua 

Desenvolvimento: 

Formam-se duas turmas e são sorteadas duas crianças, uma em cada grupo. Faz-se novo sorteio para se escolher qual das duas será a mãe-da-rua, ficando a função com o perdedor. A mãe-da-rua fica no meio da rua, as demais crianças nas calçadas. Enquanto atravessam a rua de um lado para o outro pulando num pé só, sem poder voltar, a mãe-da-rua deve tentar segurá-las. Quem for agarrado passa a ajudá-la nessa tarefa. Quem fica próximo ao meio-fio pode ser puxado para o bando da mãe-da-rua. Quando isso ocorre, os seus companheiros vêm em seu socorro, tentando, com energia, livrá-los do adversário.

Parte Principal: Pinobol

Desenvolvimento:

Alguns cones de plástico, daqueles de trânsito - de sete a 15 -, que são espalhados aleatoriamente pelo pátio. Se não houver esses cones, a dica é usar baldes ou banquinhos e cadeiras pequenas de plástico. "Quanto maior o número de cones, mais difícil fica o jogo. Por isso, o melhor é ir aumentando a quantidade de forma gradual", 
Divide-se os estudantes em duas equipes, que ficam em fila indiana, uma ao lado da outra. Apenas dois alunos - um de cada equipe - competem de cada vez. O jogador da equipe A precisa "queimar" o adversário com uma bola. O jogador da B tem como objetivo derrubar os cones - o mais rápido possível e com qualquer parte do corpo. O professor dá a partida e cronometra cada etapa. Quando o aluno da B é atingido, ele é substituído pelo próximo da fila. O mesmo acontece com o jogador da equipe A assim que arremessa a bola. Quando a fila termina, os papéis se invertem. Ganha a equipe que derrubar todos os cones em menor tempo. 

Volta à Calma: Desafio – Concentração e sem falar

Desenvolvimento: 

Todos sentados em círculo, cada aluno deve repetir o gesto realizado pelo aluno anterior feito com a bola. É proibido emitir sons. Será que a turma consegue???

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Plano de Aula: Iniciação ao Basquete


Aquecimento: Pique bola ao ar

Desenvolvimento: 

O jogador de posse da bola deve correr e jogá-la para cima dizendo o nome de uma criança participante que deverá apanhar a bola antes dela cair no chão e arremessá-la contra outro participante. O jogador que foi “acertado” reinicia o pique. Caso ninguém seja “acertado” o participante que arremessou é quem reinicia a brincadeira.

Parte Principal: Experimentando o basquete

Desenvolvimento:

Práticas corporais: Inicia-se experimentando os movimentos corporais relativos ao esporte: Dispersos pela quadra, ao sinal da professora deslocar-se para frente, para trás, saltar (Obs.: proponha desafios estimulantes. Torne divertido, use a criatividade).
 
Experimentar o manejo de bola: Dividir a turma em grupos de acordo com a quantidade de bolas disponíveis. Ao sinal do professor cada aluno pega 1 bola e por 5 minutos realiza os movimentos: passar de uma mão para outra, lançar ao alto deixar dar um quique e abafar com as 2 mãos, entre outros.

Deslocamento: Posicionar os alunos em colunas em uma das extremidades da quadra e propor que eles se desloquem quicando a bola: ida com a mão direita e a volta com a mão esquerda.

Prática de ArremessoForma-se colunas nas quatro extremidades da quadra, de frente para o meio. Numeram-se os alunos de cada coluna, conforme a sua totalidade. Posicionam-se as quatro bolas de basquete ao centro da quadra, uma para cada equipe. Ao comando do professor, o número chamado levanta-se, dirige-se até o meio, pega a bola referente à sua equipe, volta em direção à cesta de basquete próxima de onde estava sentado e a arremessa até realizar o ponto. Conforme as cestas forem convertidas, os alunos retornam até o meio da quadra com a bola, deixando-a onde estava, e retornam ao seu lugar inicial. Os pontos são marcados por ordem de chegada.



Volta à Calma: Jogo Cego

Desenvolvimento:

Senta-se os alunos em círculo, e a eles distribui um toco de giz, e uma venda para os olhos. O professor marca com um giz, um X, no chão. Os alunos com os olhos vendados tentarão marcar seu X sobre o X do professor.
Será vencedor da atividade quem mais aproximar seu X do X do professor. Pode-se ir eliminando o aluno em que o X ficar mais longe.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Importância da Motivação na qualidade de aprendizagem e desempenho dos alunos

A motivação é considerada um dos principais fatores na qualidade de aprendizagem e no desempenho dos alunos. Para Campos (1998):

A motivação é uma “pré-condição” para a aprendizagem uma vez que emerge, sustenta, regula e direciona e conduta humana, num contexto educativo, justificando as nossas atitudes. Muitos profissionais questionam o que fazer para motivar os indivíduos ao aprendizado de uma tarefa, preocupado-se em como criar condições tais para que os alunos fiquem “a fim de aprender”. O desinteresse pela aprendizagem escolar tem se tornando um problema cotidiano e encontrar alternativas para esta questão é, sem dúvida, uma tarefa difícil para os profissionais da educação, havendo aí um duplo desafio: criar a necessidade e apresentar um objeto adequado para sua satisfação.


Nérici (1993, p. 75) entende motivação como processo que se desenvolve no interior do individuo e o impulsiona a agir em função de algo. O individuo motivado encontra-se disposto a despender esforços para alcançar objetivos.


PARA COMEÇAR....

As aulas de Educação Física constantemente são citadas como as preferidas dos alunos e uma das poucas que possibilita uma integração social considerável entre os alunos. As aulas de Educação Física possibilitam até que alunos mais tímidos interajam com seus colegas.
as aulas de Educação Física possibilitam interação e socialização, se torna fundamental uma integração social para que os alunos possam desenvolver relações saudáveis, dentro e fora do âmbito escolar. Segundo Oliveira (1991) os contatos sociais e a interação compõem condições indispensáveis à associação humana. O professor de Educação Física, pode elaborar inúmeras atividades com seus alunos como forma de motivar, incentivar e estimular a criatividade e de seus alunos.
Além de possibilitar a integração social, o professor de Educação Física também tem como função estimular o processo de inclusão em suas aulas. As aulas de Educação Física devem dar oportunidade a todos os alunos, inclusive os menos habilidosos, possibilitando a motivação e também o interesse pelas aulas.
Para Moreira (2004, p. 22), “[...] o princípio da inclusão não deve desconsiderar as dificuldades dos alunos, mas sim fazer com que todos sejam importantes na aula e principalmente que se sintam bem”. Para ocorrer à inclusão e participação nas aulas à sensação de bem estar do aluno é muito importante, independente das suas limitações e dificuldades. É dever do professor buscar atividades que melhorem não só a aptidão física, mas que também promovam desenvolvimento psicológico e afetivo para seus alunos e que os motivem a participar de suas aulas.
Freire (1997) diz que é o professor quem deve exercitar o desenvolvimento integral (cognitivo, afetivo e motor) dos alunos, trabalhando com atividades que desenvolvam estas capacidades.


(Trecho retirado do Artigo "O impacto do Programa Mais Educação na mudança da vida social dos alunos do ensino fundamental que participam do Projeto" de Christian Mota e Karla Soares)